É no mínimo curioso. Afinal, a maneira como a guitarra se apresenta sugere um swing enganador, ludibriante. Manipulativo. É como se fosse um falso senso de conforto ou, mesmo, uma falsa sensação de companheirismo que coloca o indivíduo em um estado de segurança duvidoso.
Logo em seguida, uma voz feminina de timbre agradavelmente com seu fundo aveludado, de forma a lembrar o tom de Hayley Williams, entra em cena. A cantora do Fmlass, além de ter essa semelhança estética, dá passagem para que a canção evolua para uma estrutura pop punk consistente e, inclusive, contagiante.
Ainda que um tanto sombrio e agressivamente debochado, esse escopo sonoro torna a canção curiosamente dançante em certa medida. E mesmo que isso atraia a atenção do ouvinte, a verdade é que essa paisagem acaba funcionando como a sonorização da voz de um inconsciente malévolo.
Não é à toa que, durante todo o enredo de Other Me, a personagem lírica se vê constantemente duelando contra as inverdades sopradas por essa voz onipresente que tenta, a todo o custo, menosprezar e agredir emocionalmente seu hospedeiro sentimentalmente frágil. A partir daí, o ouvinte percebe que a canção é uma obra motivacional que visa incentivar o ouvinte a ser fiel à sua essência e não dar brecha para que pensamentos negativos se tornem verdade.
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