O céu é repleto de uma mistura de tonalidades que sugerem o alvorecer de um novo dia. Ainda entre o escuro da noite, mas já com sinais de uma claridade suave impondo a chegada do amanhecer, o que a canção, mesmo em seus primeiros instantes introdutórios, passa a oferecer, é como uma rave estivesse começando a dar sinais de despedida.
Entre torpores e um incitar de sensualidade sutil, o beat chega a hipnotizar e, os vocais em suas sobreposições majoritariamente vocálicas, chegam a embriagar com facilidade o ouvinte. Imersa em uma linearidade marcante e extasiante, Panta Rhei consegue provocar o desejo pela dança no espectador e, ainda, por meio de um sonar pontual, mas insistente, uma textura azeda de caráter de quase azedume.
Com uma subdivisão interessante entoada a partir de repiques do sonar de uma bateria eletrônica, Panta Rhei acaba assumindo uma melodia de degustação mais homogênea e orgânica, se tornando, até mesmo, contagiante. Sem linhas líricas definidas, a canção se matura e se torna marcante pela sua representatividade fiel ao campo da música eletrônica, mas com especial menção à seara da clássica EDM e, também, da deep house music. É assim que o alemão Kmalectro faz da noite o point da dança, da jovialidade e do senso de puro êxtase.
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