O rapper norte-americano Pflames lançou dois grandes álbuns entre 2017 e 2018. Hoje, como parte de seu amadurecimento musical e espiritual apresenta o se novo trabalho chamado “The Joy Algorithm”, que discorre sobre temas sentimentais e existencialistas. Essa talvez seja a sua obra mais significativa da carreira, pois o artista tirou inspiração de momentos impactantes de sua vida para compor as suas dezenove canções. “…um projeto que não é apenas música, mas uma jornada profundamente pessoal através do luto, cura e autodescoberta.”, define o próprio cantor. O lançamento oficial ocorreu em seu aniversário, em 3 de março, e você pode conferir pelas plataformas digitais.
Podemos observar nos temas que Pflames introduziu muita emoção, pois o artista canta com paixão, saudade e outras abstrações decorrentes do coração. Para alguns as letras podem parecer complexa, mas para outros que viveram experiências similares às do rapper tudo fará sentido. Alinhada à qualidade lírica do álbum, está a produção que salta aos nossos ouvidos com cristalinidade, além de evidenciar graves e arranjos melancólicos. Com essas características podemos indicar “Voicemails” como boa referência. Entretanto, em todas as músicas há algo especial e peculiar para você curtir, pois tudo que é feito com dedicação existe prazer envolvido.
É certo que essa edição de “The Joy Algorithm” é extensa e isso possibilitou a participação de alguns parceiros musicais. Em “Tears Go Here”, por exemplo, Damien Q. divide o protagonismo, já “More Heartbreaks” encontramos Mike Notes. O elenco ainda traz Nugz, Donnie J, Grace Anthony e Sue. A contribuição de cada elemento trouxe mais versatilidade e embelezamento ao repertório que já é brilhante por si. Além do perfil introspectivo, o álbum traz músicas como “Pop’s Blue Caddy”, cujas batidas nos remete a um groove gostoso e vibrante. Essa jornada que Pflames faz e que pegamos carona, rende muita energia ao ouvinte.
Todo esse menu sonoro influenciado pelo funk, soul e jazz expressa muito bem as dores e conquistas do cantor que teve que aprender a caminhar em cima de espinhos, para agora tomar 100% de controle de sua vida. Todas as suas vivências, são externadas em letras análogas ou diretas sempre adornadas por bases e arranjos criativos. Um dos pontos mais altos do disco está em “Turn Me Round”, onde as performances de Pflames, Donnie J, Grace Anthony e Damien Q. fazem valer a pena cada segundo dessa execução. Na primeira oportunidade que surgir, aproveite a audição desse trampo. Não se arrependerá.
Ouça “The Joy Algorithm” pelo Bandcamp:
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