A raiz de um pop moderno é algo iminente através dos primeiros sonares sintéticos. Junto deles, está um piano capaz de, em pequenas notas, despertar a delicadeza e a sutil dramaticidade que promete haver em sua melodia. Surpreendentemente, a voz que guia tal embrionária sonoridade é de um grave que amplia densamente o sabor harmônico. Entre melismas e falsetes, Amanda Holley faz de Press Play um perfeito caminhar equilibrado entre os terrenos do R&B e do já saborizado pop.
Em pouco mais de três minutos, Press Play contagia o ouvinte com sua melodia dançante e despropositadamente sensual, regida por compassos de bumbos sintéticos durante o refrão. Fácil, a partir de sua conjuntura harmônico-melódica, identificar similaridades estéticas com canções de nomes como Chris Brown e Ney-Yo, pois pelas mãos de Amanda, Press Play exorta um DNA do meio dos anos 2000 de uma forma a oferecer frescor e uma pitada generosamente nostálgica. Entre sobreposições vocais, a cantora faz da canção, uma produção de Korey Jamal Laws, uma obra que possui quase a mesma intenção da cultura hippie. Afinal, Press Play é uma mensagem para que o mundo se una a partir da música e, com ela como apoio, consiga superar todo o caos da atualidade.
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