Não é apenas branda ou delicada. O que a canção oferece, logo aos seus primeiros sinais de desenvoltura, é uma atmosfera educada e suavemente sensual que é capaz de transpirar até mesmo certo grau de romantismo despropositado. Assim que seu primeiro verso entra em cena de forma definitiva com o auxílio de uma voz feminina aguda, a obra é tomada por uma doçura que se perde em meio a um charme vanguardista desenhado sonoramente.
Com direito a uma bateria sincopada, um baixo encorpado em seu groove amaciado e sonares sintéticos aveludados provenientes do teclado, a canção passa a ser regida por marcantes toques de veludo que embriagam e contagiam o espectador. É assim que Ada Morghe, ao lado de Maxi Priest, faz com que Pure Good Vibes exale positividade.