Ela já nasce macia e com um toque interessante de sensualidade latina. Aveludada em sua essência inicial que, sem demora, comunica uma base pop ligeiramente dançante, a canção cham, a atenção não pela sua estética melódica, mas, sim, pelo idioma adotado no conteúdo lírico iniciado.
Para aqueles ouvidos acostumados e condicionados com o megadisseminado inglês, qualquer outro idioma que fuja ao seu padrão de popularidade pode causar estranheza. Consequentemente, não poderia ser diferente com o alemão nativo do Zukrassverliebt. Ainda assim, a cadência vocal adotada pelo cantor acaba, felizmente, causando certo grau de conforto e familiaridade estética.
Perfumada e fresca, Rosarot acompanha fluidamente o ouvinte até a chegada de seu ápice. É nesse momento em que o ouvinte tem a certeza de se tratar não apenas de uma canção pop, mas, sim, de uma obra indie pop dançante e, de certa forma, embriagantemente astral. Lembrando a estética sonora adotada pelo conterrâneo Cinema Bizarre, a canção, portanto, acaba por mesclar, ao seu indie pop institucionalizado, toques tanto de new wave e, também, do synth-pop.
Toda essa elucidação coopera para que Rosarot transpire uma ambiência entorpecidamente dançante e crepuscular. É como se o ouvinte conseguisse se sentir em danceterias de uma madrugada em plena Berlim dos anos de 1970 regada a drogas sintéticas. Afinal, a atmosfera proporcionada pelo Zukrassverliebt na presente canção consegue fazer com que a noite se torne dia e seja palco de uma sensualidade corpo a corpo vivenciada bem no centro da pista de dança.
Mais informações:
Spotify: https://open.spotify.com/intl-fr/artist/68vvW2vKzV2VPJvOvG3UkL
ouTube: https://www.youtube.com/@zukrassverliebt
Instagram: https://www.instagram.com/zukrassverliebt.musik?igsh=amxxMTlwaXR2bGt6
Tik Tok: https://www.tiktok.com/@zukrassverliebt?_t=8liHMZkepP7&_r=1