Seu sabor é doce, mas também levemente dramático em sua suavidade espectral. Calcado na união entre voz e piano, o presente amanhecer dá pistas da paisagem que define a estrutura da composição. Minimalista em sua máxima essência, ela se vale das emoções transpiradas pela melodia e pela harmonia simples extravasada pela performance do vocalista.
Intimista e com notas de uma visceralidade rascante, Rose amadurece como um produto que, graças à interpretação lírica fornecida pelo cantor, transpira uma espécie de melancolia densa que penetra no emocional do ouvinte e o faz assumir uma postura de igual feição entristecida. Uma balada acústica que chama a atenção, definitivamente, pela sua energia quase fúnebre.