“The Slowest Sting” traz a lentidão do nome misturando acústico e psicodelia, mais ou menos na linha do que algumas bandas nacionais faziam nos anos 70. Porém Route 500 traz uma essência pós moderna e alternativa. O som um pouco alucinatório e excêntrico combina muito com a proposta do projeto, que é falar da psiquê humana. O som atmosférico tem um quê de fluxo de consciência e profundezas do subconsciente, quase que como um sonho que a gente não sabe muito bem se é realidade ou não. Essa natureza onírica transparece muito em “The Slowest Sting”. Segundo a banda, a música busca fazer uma reflexão melancólica sobre os pesos emocionais que carregamos e só vamos nos dar conta do quanto fez mal lá na frente. Portanto passado e futuro se encontram no mesmo momento em que é preciso olhar para dentro de si e ao seu redor. “Gosto da ideia de me sentir leve, presente e sem peso. Se o tempo parasse, você não teria escolha a não ser observar o ambiente ao seu redor e acho que é aí que reside essa sensação.”, descreveu. Altamente indicado para fãs de: Thom Yorke, Jeff Buckley, Red House Painters, Big Thief, Fog Lake.
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