Seu início é regido por uma imagem um tanto psicodélica. Afinal, ele traz em evidência o mar com as perfeitas silhuetas das marolas moldando a sua superfície, enquanto círculos esbranquiçados vão se formando ao centro. Com o auxílio de uma melodia clássica fornecida por violinos e violoncelo, o torpor acaba sendo algo inquietante e incontrolável.
No momento em que uma voz afinada surge em cena desenhando os primeiros contornos líricos, a paisagem se torna crepúscular, conforme o Sol, em seu tom avermelhado, vai subindo aos céus fornecendo uma luminosidade branda. Em dado momento, porém, esse mesmo Sol se torna tanto o globo ocular de um olhar marcante, quanto um integrante do universo.
Através de um jazz de caráter erudito que se desenvolve com maestria, as imagens apresentadas ao espectador trazem o dia, a noite e o crepúsculo em evidência como forma de metaforizar o poder de persuasão e encantamento de um olhar. Contudo, assim que uma outra voz, agora rasgada, levemente grave e de caráter intermediário entra em cena, novas texturas são experienciadas de forma a romper com o estágio de torpor.
Com esse novo ingrediente na receita, I See Your Eyes recebe uma instrumentação mais completa com direito a uma bateria de levada bluesada e uma guitarra suave que dá toques de uma vivacidade singela. Eis então que, entre cenas de tempestade, de paisagens áridas e rochosas, o vídeo cuja arte é assinada por Rémi Balligand traz sempre a sobreposição da imagem de um olhar marcante, evidenciando ainda mais o caráter romântico do enredo lírico da canção.
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