É interessante perceber como, já pela atmosfera da introdução, o ouvinte é imbuído em uma energia melancólica curiosamente atraente. Sem muito esforço, porém, somente por meio do sonar tilintante de sinos, a audiência já se sente abraçada pelo clima de Natal, data sazonal que compreende a cenografia da presente canção.
Delicada em toda a sua estrutura, a obra consegue fornecer não apenas sensos de fraternidade, mas, principalmente, de ternura e cumplicidade que fazem com que os mais diferentes ouvintes se sintam representados e, de certa forma, pertencentes àquilo que está sendo narrado. É aí que se destaca a fragilidade da interpretação lírica assumida por Mick J Clark, que coloca sua voz intermediária e levemente nasal como um grande instrumento a compor o escopo harmônico.
Capaz de experimentar trechos de uma dramaticidade pegajosa a partir de sua estrutura calcada na paisagem do pop, Sing Glory, Glory, Hallelujah traz um Clark munido de uma importante mensagem. Ela consiste no fato de que o Papai Noel pode dar às crianças tudo o que elas quiserem, com exceção do desejo unânime pela extinção das guerras e das brigas, promovendo, assim, a paz na Terra. Uma obra, decididamente tocante e que emociona até os corações mais frios.
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