Um sonar estéril, sintético e vagamente estridente surge em cena como uma espécie de ruído. Enquanto isso, uma janela aberta é vista em evidência proporcionando a visão límpida de um céu repleto de nuvens, mas cujos pequenos e curtos espaçamentos deixam escapar traços de um azul hipnotizante.
Rapidamente, porém, a câmera se movimenta ao ponto que sai do cômodo e se torna parte integrante daquele céu, agora visto em sua imensidão. Entre as nuvens e as frestas de azul já mencionadas, agora o ouvinte, mesmo que em estado de embrionária alucinação, tenha contato com a luz do Sol rompendo as camadas cinzas que o escondem. Conforme a canção evolui, esse cenário muda mais uma vez.
Mantendo a estética daquilo que parece ser um time lapse, uma vez que a câmera capta o movimento das nuvens em uma velocidade aconchegantemente amaciada, a imagem agora disponível é do puro azul. Acima das nuvens, o que se tem é um estado hipnotizante de paz em meio a uma energia esotérica.
Sob a estética downtempo, mesmo com a bateria, que agora se percebe desenhando as linhas rítmicas de forma a ao menos tentar recobrar a noção de consciência no ouvinte, o espectador se mantém em um profundo estado de transe. Evidenciando a imagem espacial da Lua, estrelas e outros corpos celestes, o vídeo de Dreamscapes (2024 Edition) é simplesmente um produto que tira o público de seu senso de lucidez e propõe um profundo mergulho no inconsciente. No imaginário.
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