Enquanto pontos luminosos são vistos na vasta imensidão escura do universo, um som oco semelhante àquele da água quando se está submerso é ouvido de forma a causar leves sensos de tontura e embriaguez. É então que o dizer ‘Zoolook’ é avistado em evidência por meio de sua coloração esbranquiçada seguida de uma risada de caráter digitalizado em sua identidade curiosamente macabra.
A tela escurece por completo até que dois avatares astronautas se posicionam um ao lado do outro, conforme o baixo e a guitarra em seu efeito wah-wah vão desenhando uma estrutura melódica reggaeada hipnotizante. Dando início à Soul Rebel, esse instrumental acompanha a tela vitrificada contendo as duas figuras anteriormente relatadas.
O interessante é perceber que, por mais que os avatares não se movam, os seus planos de fundo se modificam a cada nova música iniciada da track list de Stonefrenge: Black In Space. No que tange a faixa Stonefrenge, por exemplo, a paisagem é imbuída por uma combinação de cores mais viva em seus tons amarelados e alaranjados, sugerindo, inclusive, doses de calor capazes de fazer o espectador transpirar. Algo que se opõe ao escopo azulado ofertado durante Soul Rebel.
Contemplando um total de nove faixas executadas em pouco mais de 36 minutos, o vídeo que serve como cartão de visita de Stonefrenge: Black In Space apresenta os personagens animados Soul Rebels. Eles são ilustrados como os verdadeiros protetores do universo contra as ameaças terrestres. Uma verdadeira odisseia no espaço por meio de uma vasta gama de texturas sonoras embriagantes.
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