Sua introdução já nasce regida por um baixo encorpado e de postura pegajosamente sensual sob o comando de Sean Hurley. Junto da bateria de Jake Reed, o instrumento, sem demora, faz da base melódica um espaço capaz de distribuir provocação e cinismo, intrigando o espectador.
Sem demora, no entanto, a canção flui para um primeiro verso em que, abraçado por uma cama melódica entorpecida pelo sonar aveludadamente gélido fornecido pelo sintetizador de Eddie Cohn. É nesse instante que o músico acaba apresentando sua outra faceta, agora à frente do microfone. Em tal função, Cohn desfila seu timbre afinado e agudo de forma a surtir em uma semelhança para com o tom de Bono.
Conforme vai crescendo em harmonia no caminho rumo ao seu refrão, a música passa a ser abraçada por uma guitarra uivante que, ofertada por Brett Farkas, dá à melodia toques suavemente solares. Explodindo em um ápice calcado na estética do rock alternativo, Stop Waving The Gun acaba encarnando uma exploração frente a frustração de Cohn perante a cultura armamentista generalizada nos Estados Unidos. A partir daí, a obra tem a intenção de enaltecer o senso de empatia e o entendimento da vida humana. Uma reflexão de caráter melodiosamente harmônico, mas de extrema urgência.
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