Além de diversos outros fatores, a música nos permite imaginar e sem limites. Imaginar desde cores, momentos, climas, sentimentos e até sabores. Nos permite criar em nossas mentes situações inusitadas, surreais e impossíveis. Por isso é uma das artes mais encantadoras do universo.
Dito isto, quando se ouve este novo single do norte-americano de Long Island, Stuart Pearson, “Devil Whammy”, uma situação curiosa vem à cabeça, e também impossível. Vários ícones da música, alguns deles que já se foram (por isso o impossível), permeiam a mente ao ouvir esta canção, tamanha a versatilidade dela e a amálgama de estilos.
A nova composição, que é uma prévia do terceiro disco de Pearson, é como se James Brown, Little Richard, Status Quo, Misfits, Ramones (dos anos 80) e Johnny Cash se unissem e resolvessem gravar algo nos dias de hoje. Sim, é algo insano e impensável (não mais), mas é o que “Devil Whammy” proporciona.
Porém, não se resume apenas a juntar essas peças e a música estar pronta. É pegar facetas de várias coisas que esses artistas fizeram e juntar a uma base psychobilly com direito a batida “four-on-the-floor” e arranjos de órgão e piano, temperar com um ar atemporal e bater num liquidificador. A receita vira um disco punk rock jamais visto e simplesmente contagiante.
O resultado é uma canção densa, mas com um ritmo dançante e um ar de horror que não pode ser muito levado a sério. Afinal, até os vocais graves monocórdios acabam soando divertidos, e realmente esta parece a proposta do artista em sua mais nova empreitada.
Falando em diversão, o tema de “Devil Whammy” já é traduzido no próprio nome da canção, já que o diabo pode te convidar para dançar, no ritmo da mesma, o que sempre acaba resultando em um golpe. Não tem como ser mais dançante, malvado e descontraído que isso.
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