Do silêncio, um sonar levemente trotante e de estética grave se evidencia. Fornecendo tal como o início de um diálogo fabulesco, o baixo, mesmo com seu groove curto e seco, já promove toques de uma sensualidade despropositada na melodia. No mínimo intrigante, seu sonar é como um convite, uma provocação irresistível para descobrir o que tem além das árvores temperadas.
Crescendo gradativamente em elementos, a canção é, agora, abraçada por um bumbo que fornece uma embrionária base rítmica, mas que já dá ao ouvinte a percepção de sua cadência. Minimalista até a execução do primeiro verso, a faixa passa a ser regida por uma voz consistente em sua agudez inserida por Tye David e por elementos percussivos que tornam seu alicerce mais swingado e atraente.
Se maturando como uma obra experimental no trabalho de texturas diversas, Sugarluv é marcada por sua sensualidade aveludada e por uma estética que a deixa com um clima transcendental e, principalmente, entorpecente. Hipnótica, portanto, por meio de sua melodia, a faixa, mixada por Reid Smith, vem com grande dose de um libido curiosamente provocante. Produzida por Ervin Matthew Harris, a canção se destaca pela demonstração de uma melodia muito bem trabalhada em sua essência estética aveludada.
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