Sua introdução já é calcada em um agradável senso de frescor embebido em generosas doses de uma espécie de sensualidade educada em sua timidez aparente. Trazendo uma roupagem estética simples, com uma base rítmica calcada no compasso do blues, o hard rock aqui ofertado traz bastante similaridade com aquele arquitetado pelo AC/DC, o qual consta com batidas simples e uma guitarra mais presente em seu protagonismo.
Ainda que essa semelhança apareça, a presente canção é capaz de mostrar, também, certo grau de autenticidade por parte do Zachary Mason. Afinal, conforme vai se desenvolvendo, mesmo que ainda não tenha saído de seu processo nascente, a obra consegue fornecer noções de uma mistura com o folk, o que lhe garante um aroma bucólico rodeando a sua sensualidade estética.
Com direito a uma bateria levemente crua, a canção flui, finalmente, para seu primeiro refrão. Nele, uma voz masculina de timbre agudo e afinado em sua singeleza aveludada começa a contornar os primeiros traços do enredo lírico. Vinda de Mason, ela é embebida, agora, em uma estrutura rítmico-melódica linear que passa a dar destaque por algumas linhas de guitarra que soam denotativamente divertidas em sua contribuição à paisagem bucólico-sensual e fresca de Sweet Girl.
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