A perfeita dança entre ambiente e melodia, começa ao apertarmos o play nessa composição de Alex Zethson, uma fascinante obra que nos faz flutuar e abraçar as cores do tempo, sem restrições de clima e como um convite para a contemplação.
O som de “Terrella”, possui uma delicadeza meio melancólica, registrando pelas notas de piano e acordes de baixo, o sereno movimento da chuva, onde temos a oportunidade de sentar em frente a janela, bebendo algo quente e a admirando o sincronismo perfeito entre o som e a água que encontra o solo. Sentindo o cheiro reconfortante de terra molhada e os ares desconhecidos, porém familiares, de uma saudade escondida no peito.
As notas começam timidamente, ganhando espaço no fluxo e aprimorando ondas de charme e um harmonioso brilho, nos indicando a passagem do tempo, com a consciência de realmente existirmos para sonhar e realizar, o que pode gerar algumas considerações, sem afastar do peito o sentimento de real.
Há uma saborosa gentileza se desenvolvendo, crescendo e desabrochando com uma fascinante marca de vida e imortalidade, entrelaçando as raízes mais profundas do consciente, com o estado de aflorado da percepção existencial, formando algo belo e puro para ser admirado.
“Terrella” uma fonte hipnotizante de beleza e consciência.
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