Quando se fala em talento, o criador e compositor da The Dead Blues Club, Richard Gray, tem de sobra já que grande parte da produção do álbum “Vol.1” foi feita por ele. Sozinho, Richard tocou a maior parte dos instrumentos e cantou em todas as músicas que ele compôs. Tendo outros músicos tocando em apenas algumas músicas na bateria e piano.
Esse álbum traz uma pesada carga por ter sido escrita durante momentos de isolamento e traumas do artista e toda essa dor consegue ser expressa de uma forma muito bonita e comovente.
Já começamos com “Bloody Ada” que inicia com uma distorção de guitarra sendo acompanhada pelos pratos da bateria e sintetizadores. Os vocais são dramáticos e profundos dando o ar melancólico do álbum. Já “Submarines” começa com o peso da bateria e um som industrial quase puxado pro gótico o que dá o ar sombrio pra música. “Party Tricks” é mais agitada, mas não perde o sombrio das músicas. A canção “Fire” tem um pouco do indie rock, ela é mais rápida e tem leve toque do blues que é marcado também em outras canções do álbum.
Chegamos ao meio do álbum com “The Bridge”, ela é mais lenta e melódica como soam as pontes nas músicas. Ela também é totalmente instrumental, o que mostra que Richard soube muito bem como montar as sequencias das músicas e melhorar nossa experiência ao ouvir.
Na segunda parte passamos para “Cosmonaut” que começa bem misteriosa, com um efeito sonoro seguido pela guitarra e vai crescendo até atingir toda a sua potência trazendo um rock de qualidade. “Council Of Twelve” é uma bela canção instrumental que tem bem um estilo livre como se estivessem improvisando um som.
Fechando o álbum, temos “Mirrors e Stairs” que começa como se fosse uma canção de ninar e depois é dominada pelo baixo. E a última música é “You On The Run” que termina “Vol.1” de uma maneira simples, mas muito bela como é todo o álbum.
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