Longe de ser pretensioso, mas devidamente ousado, o The Electric Flea Show carrega várias influências clássicas em sua música e se sai muito bem em seu primeiro álbum “Art Club Of Painting”, lançado hoje! Vale lembrar, que se trata de um projeto anônimo ‘one-man-band’, isto é, conta com apenas um músico que prefere não se identificar.
A sonoridade de “Art Club Of Painting” traz incursões acústicas, mas não se propõe a permanecer apenas neste formato. Sublimes, as composições ganham arranjos que contam com camas ‘vintage’ de teclados, que beiram a psicodelia, além de efeitos sonoros, não tão comuns, bem encaixados. As levadas são conduzidas por uma bateria simples, mas que contribui com a necessidade imposta pelas canções.
Lembra as influências clássicas citadas no primeiro parágrafo? Pois bem, imagina a música folk de Bob Dylan, a pegada de Crosby, Stills, Nash and Youg e linhas vocais com um quê de Beatles, este último com vozes dobradas e a suavidade encontrada na cantoria do ‘fab four’, mas com toda a identidade e o ar mais moderno do The Electric Flea Show. É isso que o ouvinte / leitor irá encontra neste debut.
As letras trazem temas cotidianos, muitos deles inspirados pelo ‘lockdown’ durante a pandemia, se encaixando à musicalidade apresentada. Vida, morte e mensagens reflexivas resumem bem o conteúdo lírico. Apesar do anonimato de seu único integrante, “Art Club Of Painting”, primeiro disco do The Electric Flea Show, foi gravado no Soundworks Leeds pelo renomado Will Jackson, que já trabalhou com nomes como Kaiser Chiefs, Wiz Khalifa, Pigeon Detectives, The Music Embrace, etc. O alerta é: quando apertar o play, correrá o risco de não conseguir mais parar de ouvir! Ouça o álbum em:
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