O vídeo já começa com um clima ensolarado, regido pelo máximo de despreocupação e lazer. Seu ambiente é praiano, é quente e é contagiantemente tropical. Apresentando o protagonista em uma paisagem rochosa, mas rodeada por coqueiros, palmeiras e veios de água cristalina, os primeiros takes já destacam a figura de uma mulher bela, mas de feições desgostosas em relação ao personagem principal.
Na forma de um produto de estrutura rítmico-melódica folk, com sabores amplamente havaianos, e com lirismo tragicômico, a gravação sugere a união entre música e cenografia de maneira a evidenciar a perfeita noção da decepção que muitas vezes surge entre expectativa e realidade. No vídeo em questão, essa tese recai sobre o espectro amoroso do protagonista, que tenta ser feliz com as mulheres que surgem em sua vida, mas que sempre o acabam entristecendo de alguma forma.
E o mais interessante é que o vídeo, dirigido por Lars Jørgen Sundnes Skaland, se passa como se fosse a memória do próprio protagonista, que, sentado à beira de um lago de água cristalina e na companhia de doses de bebidas alcoólicas, rememora suas experiências amorosas. Felizmente, a trajetória do eterno amante termina no encontro da pessoa certa. Aquela que o ama tal como ele é.
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