Enquanto a beleza tangencia a sutileza e o charme em meio a uma sonoridade delicadamente estruturada entre mandolim trazido pelo duo Annalyze & Ryan, o violão e violino, o ouvinte, em estado de êxtase, acompanha um indivíduo dançando por detrás de uma tela. Podendo ser visto apenas seus contornos sombreados, a pessoa se movimenta com extrema maciez e fragilidade, o que entra em coesão com a atmosfera melódica proposta.
Conforme a canção vai se desenvolvendo, as imagens ilustradas vão se dividindo entre aquelas que mostram Rachael Sage pronunciando os primeiros versos líricos com seu timbre agudo e adocicado e o agora perceptível Carlos Gu, o dançarino, em seus passos coreografados. Se tornando dramática, mas não melancólica, a canção evidencia a transparência melódica e a brandura com que os elementos percussivos de Katie Marie se apresentam na tarefa de desenhar as camadas rítmicas em um tom acústico.
Mantendo sua estrutura linear, mas sem prejudicar sua harmonia aromática e delicada, a canção se matura como um produto de estética introspectiva, o que é, de certa forma, bem representado no videoclipe. Gravado no The Yard, em Londres, o vídeo de The Place Of Fun, dirigido por Lee Malone, durante a ponte, traz Rachel ocupando o mesmo espaço do dançarino, criando, assim, uma curiosa intersecção de diálogos corporais.
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