A atmosfera ainda é tomada pelo escuro espectral da noite. No entanto, ao longe, novas cores começam a moldar o cenário. Enquanto o brilho das estrelas ainda dominam o céu, cores arroxeadas e de aspecto rosado vão surgindo gradativamente, ao passo que a luz do Sol vai pedindo licença para assumir, então, seu posto.
Com sua luminosidade branda, a estrela de fogo dá ao cenário sensos de tranquilidade, mas, ao mesmo tempo, injeções de uma motivação que deixa o ouvinte pronto para viver mais uma oportunidade de vida. Assim que os primeiros ventos da manhã sopram, então, o frescor e o perfume das flores se confundem em uma espécie de medicação homeopática que trata mente e espírito a ponto de suavizar eventuais estresses e diminuir aqueles nervosismos que, por ventura, acometem o indivíduo no decorrer do dia.
Por meio de seu sonar de extrema delicadeza e caráter atmosférico, esse é o cenário energético proporcionado pela melodia introdutória. O interessante, aqui, é notar que essa característica não cessa conforme a canção se desenvolve. Pelo contrário. Ela ganha ainda mais força e poder de persuasão energética.
Misturando, portanto, noções de new age, ecossistema atmosférico e toques interessantes de chiptune capaz de soar fresco e delicado, The Spice Garden se torna uma canção de caráter denotativamente entorpecente. Capaz de favorecer profundas experiências introspectivas, a faixa é como uma reequalização energética. Um passe que equilibra as energias do corpo, da alma e da mente para usufruir ainda mais das experiências ofertadas pela vida.
Mais informações:
Spotify: https://open.spotify.com/artist/5hSX4717Z2eu2reQBCJ4XM?si=sTx977DgS9ueU1YXIMB6ow