Um som ondulante e nauseante em sua essência pesarosa, chorosa, chega como o primeiro convite para que o ouvinte se debruce no enredo ainda não divulgado. Se transformando em algo notadamente denso, tenso e dramático a partir dos violinos em uma sincronia que transpira agonia e um piano cujas notas precisas exortam o sofrimento, o pesar, a canção evolui para uma singela mescla entre o visceral e o pop.
Entre beats compassivos, bem marcados e presentes, a voz afinada e com raspas de veludo do vocalista, Time Travel é agraciada por um pré-refrão fora das métricas convencionais por não promover algo harmonicamente crescente que ecloda em um ápice grandioso. Se maturando, portanto, como um produto de essência sonora linear, a canção chama atenção por um ingrediente definidor para o levantamento de seu sabor. Um tempero que chega com a função de construir a ponte lírico-melódica.
É nesse recorte da canção que entra Yung Dupe. De timbre grave, o mexicano, por meio de sua pronúncia devidamente feita em espanhol, insere o lirismo em uma cadência verbal rapeada que, felizmente, imputa mais fluidez à Time Travel. Ampliando o drama e a tensão, Dupe amplia o caráter dramático do enredo da canção, trata do desejo ardente do protagonista em livrar a pessoa amada de seus respectivos fantasmas do passado.
A partir dessa vontade de conferir à pessoa amada a superação necessária para seguir o rumo natural da vida sem amarras sentimentais, também o protagonista passa a ser incomodado pelas mesmas lembranças desagradáveis, ainda que a ele não sejam devidamente pertencentes.
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