Sabe aquela história de escrever uma carta para o seu eu do passado para dizer como as coisas estão? É mais ou menos isso que Todd Morse faz no seu single “Everything fun (is bad for me)”.
A música é parte do álbum Late Bloomer (ou florescimento tardio, em português), que explora uma conversa entre a sua criança interior e o homem que ela se tornou, já cheio de experiências de vida.
Para compor este trabalho, Todd Morse apostou em suas influências musicais da infância como Tom Petty, Rolling Stones e The Clash. E dá pra perceber bem essas referências no single.
Já que o som traz toda a energia do punk rock, típico do The Clash; a melancolia de Tom Petty e uma letra bem ousada ao melhor estilo Rolling Stones.
Por isso, não se engane com o som pra cima, a letra da canção mostra alguém que está cansado, entediado e que tem dado tudo de si para o trabalho e para tentar sobreviver. Demonstra o quanto os dias têm sido duros e, por isso, até mesmo as coisas divertidas o deixam cansado.
Todd Morse consegue juntar um pouquinho de cada referência e construir um som próprio e cheio de si. Pode prestar atenção às outras músicas do Late Bloomer, que traz guitarras com influências do reggae, do surf music e inspirações de décadas diversas.
Todd Morse fez parte de bandas renomadas como Juliette and the Licks, a antiga banda da atriz Juliette Lewis e, atualmente, ele faz parte do The Offspring. Além disso, ele já esteve em bandas de garage rock e hard core mostrando que o punk é algo presente na sua trajetória.
E tudo isso, você vai notar no single “Everything fun (is bad for me)”. Ficou na curiosidade? Então, confira o som agora mesmo.
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