Depois de ouvir este single, podemos ter a mais plena certeza que, em outras épocas, a dupla Tyler Kamen e Dylan Bressler, as mentes pensantes do TYDY, seriam chamados para integrar a banda de Frank Zappa.
A insanidade desta faixa é algo, no mínimo, maravilhosa.
Essa dupla de muti-instrumentistas com segue fazer uma loucura entre hard rock, funk, progressivo, com pitadas psicodélicas e ainda dar uma raspada em andamentos de fusion e jazz.
A parte mais interessante é que tudo se encaixa de maneira tão fenomenal que podemos acreditar que esses dois malucos conseguiram desenvolver algum tipo de estilo novo, vindo de outra dimensão.
As guitarras são executadas com uma maestria muito especial, pois transitam entre os mundos rítmicos sem que nada fique perdido, juntando riffs pesadamente perigosos aos mais suaves andamentos de country, com uma pegada setentista e regada com levadas de blues e pop juntas.
Ao baixo fica a complicada função de cobrir cada um dos espaços que possam aparecer com seus graves sendo distribuídos entre grooves afiados e partes mais retas, além de pulos do funk ao rock em questão de segundos.
No caso da bateria, a situação também não é das mais fáceis já que ela é a condutora de todas as mudanças rítmicas, ao qual é tudo feito com muita maestria, nos dando a nítida impressão de que um polvo está conduzindo as baquetas, tamanha é a destreza em ir de uma ponta à outra com tanta facilidade.
As linhas de vocal, somadas a algumas incursões de teclados, são a mais pura expressão de que a música pode ser levada até os mais tensos limites que se possa imaginar já que vozes que parecem ter saído de um manicômio se transformam em lindas melodias enquanto as teclas formam o fundo perfeito para que as líricas possam brilhar.
Genialidade em um grau, totalmente, inexplicável.
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