Seu despertar é regido por um punch ameno entre guitarra e bateria. Fluindo para ma estrutura repleta de frescor, suavidade e um ligeiro senso de swing, a canção, já durante a sua introdução, consegue oferecer um agradável e irresistível senso de despreocupação e leveza. Mas o que de fato surpreende é a sua estruturação ousada e, portanto, fora dos padrões usuais.
Tal fator é perceptível por meio de um primeiro verso que já se apresenta na forma de um refrão maduro, consistente e de atmosfera memorável, marcante. Nele, o ouvinte consegue não somente sentir o vento fazendo os cabelos valsarem ao passo que o carro avança na estrada, mas, principalmente, uma espécie de contato com a natureza conforme a paisagem vai, gradativamente, evidenciando seu esplendor de aparência pura, intocável, virgem.
Narrada por uma voz masculina de timbre intermediário, mas sereno em sua essência, a canção, sonoramente, dá destaque à guitarra. Porém, ainda que isso aconteça, o ouvinte consegue identificar e degustar tanto a desenvoltura da bateria quanto o groove ligeiramente saliente do baixo na base melódica.
Com essa atmosfera sensitivo-melódica, Van Trippin’ consegue, de maneira curiosa e surpreendente, reviver a atmosfera hippie da década de sessenta através de um intenso senso de tranquilidade e, acima de tudo, simplicidade. E para garantir esse toque de charme, o Myles From Home acaba se apoiando em uma receita melódica formada por traços de indie rock e folk de forma a dar, ao enredo lírico, uma beleza estética inquebrável.
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