Vivre Sa Vie | West Wickhams lança novo EP

Ele começa com um trotar desengonçado e com uma sonoridade nauseante. Nesse cenário, existe uma densa camada de torpor emaranhada por neblinas que, pelos seus tons roxeados, transpira um caráter místico embriagante. Tendo a bateria e o baixo como guias rítmico-melódicos, I Am Sparkling Cyanide tem uma essência múltipla que caminha entre o indie rock, o rock alternativo, o psicodélico, mas também um pós-punk cuja sonoridade fornece algo como a fusão entre The Smiths e The Cure. A partir dessa miscelânia estética, a canção soa como um presentear calmo, transcendental e reenergizante da imensidão imensurável da natureza.

Apesar de uma guitarra de riff linear, azedo e sutilmente acelerado, há algo nela que faz o ouvinte relembrar, mesmo que por vagos instantes, a melodia introdutória de Never There, single do Cake. Comunicando um rock alternativo fundido a um indie rock de forma mais madura, The Maddening Crowd tem uma melodia de sonoridade crua que mantém o torpor vivido na canção anterior, mas sem grande alarde.

Outra canção com protagonismo absoluto do baixo, Carla Suspiria tem um quê de sombrio que incita não apenas o suspense, mas também a tensão no ouvinte. Com uma base melódica enganosamente reconfortante, a faixa faz com que o ouvinte se sentisse preso em uma cúpula de acrílico observando o mundo de um ponto de vista onipresente e sufocante. No mais, Carla Suspiria consegue recriar uma ambiência setentista sem mergulhar, de fato, nas temáticas da new wave ou mesmo do synth-pop.

Com uma guitarra hipnótica e de riff curtamente encorpado, a nova faixa tem súbitos de sujeira vindos de um chimbal que se pronuncia, pontualmente, aberto. I’m Spinning I’m Spinning é uma canção que, de fato e inegavelmente, dá ao ouvinte a verdadeira sensação de torpor a ponto de ter a visão embaçada e esvaída, momentaneamente, a força para se manter de pé.

Surpreendentemente, seu início é convidativo e atraente. Com notas doces e gélidas vindas de um teclado escondido na coxia melódica, At The Cinema traz a união das guitarras de forma a construir um sonar agradável e de degustação possível sob o domínio da razão, sem a necessidade de entorpecentes para ampliar a sensibilidade. Como a canção mais curta de Vivre Sa Vie, At The Cinema tem uma essência setentista ainda maior que a de I’m Spinning I’m Spinning e traz um indie rock com aroma delicado de new wave.

Com outras canções que mantém o torpor e a sensualidade ausente de razão, Vivre Sa Vie é a experiência extrassensorial do ópio, da morfina, do entorpecimento. Por conta disso, o EP é um produto que consegue expandir a sensibilidade do ouvinte a ponto de fazê-lo refletir as infinitas maravilhas da natureza.

Mais informações:

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discovered and supported via Musosoup #sustainablecurator

 

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