Em um clima cinematográfico que parece ter sido extraído do cinema clássico, “When the World Disappears” de Masha and the Fam, se modela com doçura, instigando a percepção para seu envolvimento com os tons, seja perpétuo.
A solenidade do piano, se funde com a exploração dos vocais, nos cenários hipnóticos da letra, revelando suas densidades através dos acordes expansivos de guitarra, elaborando assim, um quebra-cabeça clássico, pintado com elementos do future, space funk, swing e outros tons, gerando, assim, uma atmosfera cativante.
Inspirada em Michael Collins, o piloto do módulo de comando da Apollo 11, que, durante 47 minutos, esteve completamente sozinho, enquanto Neill Armstrong e Buzz Aldridge davam os primeiros passos na lua, que ao dar entrevistas, relatou nunca ter se sentido sozinho.
Algo nessa história, trouxe uma nova luz para percepção de estarmos ou não sozinhos, pois, mesmo distante de nossos queridos, podemos sentir a conexão aprimorada por algum tipo de linha existencial que conecta todos os seres vivos, afinal, estar e se sentir solitário, podem ser coisas bem diferentes.
Saboreando esse fantástico jogo de percepções, reconhecemos um pouco mais de nossa evolução como seres mortais em constante evolução, identificando um leque de probabilidade que nos conectam profundamente.
“When the World Disappears” uma fantástica aventura que expande a mente.
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