O frescor e a saliência rítmica são ingredientes que, prontamente, são capazes de ser noticiados logo a partir dos primeiros sonares introdutórios. A maciez e o gingado, nesse aspecto, se tornam importantes fatores capazes de capturar não apenas a atenção, mas, inclusive, a sensibilidade do ouvinte.
A partir daí, a obra já consegue desfilar influências estéticas provenientes do campo do R&B, conforme explora o veludo e uma fluidez rítmico-melódica educada. Flertando, na questão percussiva, ainda que executada de forma sintética, com a roupagem do afrobeat, a canção, por meio do timbre afinado em sua ligeireza grave de posse de Jordan Olympus, explora atmosferas popeadas a partir da interpretação lírica obtida.
Entre melismas bem executados, fator esse que engrandece, mas mantendo a sutileza, da paisagem R&B, Whine traz requintes de torpor em meio a uma atraente atmosfera suavemente provocante. Ainda que isso de fato aconteça, a canção se utiliza desses artifícios para, no comando do vocalista, refletir não apenas sobre a cultura criola, mas, principalmente, sobre a cultura africana em sua totalidade.
É por essa razão que Whine acaba oferecendo à indústria musical uma nova abordagem estética ao conglomerado da música pop. Até porque, sua sonoridade, ainda que seja embebida em uma estética dançante, traz consigo um lirismo que busca explorar a liberdade e a intensidade das escolhas feitas no coração do ato da celebração.
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