Ao passo que o título da faixa vai sendo evidenciado em uma tela de fundo preto, uma voz feminina de timbre doce e levemente aveludado surge introduzindo um despertar de enredo lírico calcado em uma estrutura narrativa tal qual a contação de uma fábula. Junto de um sonar de caráter feudal e, curiosamente, também oriental, tal voz vem, definitivamente, para anunciar o início da obra.
Como o abrir dos olhos, a câmera propõe uma gradativa anunciação do cenário. Mostrando o que parece ser a entrada bloqueada de um teatro prestes a receber um evento importante, o vídeo logo é agraciado por uma montagem de imagens desconexas que passam rápido pelos olhos do espectador. Entre sonares percussivos de cadência ligeiramente acelerada, o público é apresentado à primeira figura do enredo. Um homem bem asseado sob roupas formais que, visivelmente, é o astro do momento em questão.
Observado por um público bem vestido à sua maneira, tal homem é, simplesmente, o mestre de um leilão de arte. No meio do evento, porém, a câmera captura um momento em que LUNA se encontra, sob vestes embasadas na era classicista, em uma dança sincronizada com outros dois dançarinos.
Sob uma atmosfera rítmico-melódica calcada na estética do synth-pop ao ponto de garantir para si um caráter dançante, Wild West, canção composta com o auxílio dos produtores ingleses Paul Dixon e Josh McClelland, traz, em seu videoclipe dirigido por Marek Sobkiewicz-Hirsch, uma profunda observação acerca dos triunfos e ensaios da vida moderna.
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