Dando uma esplendorosa voz aos contornos dos sentimentos e percepções, Claudia Balla se destaca no cenário europeu e agora vai cativar o coração dos brasileiros, apresentando seu álbum “Winter Tale” com 15 faixas majestosas.
Notas e vocais clássicos, temperam o álbum e nos fazem acreditar em algo divino e superior, está nos esperando em algum lugar do tempo-espaço, só para inundar nossa alma com a mais serena paz da imortal.
Harpa, coro, violoncelo e piano, são alguns dos instrumentos que se disponibilizaram a conceder suas dádivas sonoras para criação do mundo que iremos percorrer nessa fascinante jornada sensorial, guiada pelo vocal cativante de um anjo, que utiliza todas as suas habilidades para nos falar mais sobre a vida e o destino dos seres.
Tanta doçura e esmero são espalhados pela atmosfera, que nos surpreendemos com cada fragmentos recolhidos das obras, brilhando e montando um prisma de cores e emoções sem fim.
Um fluxo de contemplação e beleza, segue os rios da arte para conduzir o pulsar dos corações, trazendo histórias e conclusões, que muito auxiliaram no traçar de nosso destino, evocando um canto de aconchego para ser abrigo na escuridão.
Começando a nos encantar, com o soar do coro clássico em Gyönyörűszép, que prenuncia as boas novas, para seguirmos, sempre em direção da estrela mais brilhante do céu.
Não se preocupe, se a magia das outras composições te tentar a estacionar, novamente, o coral aparecerá para te lembra do milagre e sensações que te esperam na estrada.
Mesmo quando os olhos não refletirem a mesma luz costumeira, como vislumbramos no som de Drive, por exemplo, que nos fala sobre a tentativa de escapar de alguém ou alguma situação que causa problemas para a alma, já cansada de lutar por aquela causa.
Sentiremos essa inexplicável necessidade de transformar o mundo, que agora é somente um frágil cristal.
Então, visualizaremos a majestade presente em White Bird, se construir de maneira serena e admirável, comparando as nuances do amor com um pássaro, delicado e livre, que vagueia pelos corações, trazendo a magia e modificando tudo.
Será preciso mais de um contato para compreender o quão precioso é o fluir em Téli éjszaka, Likely, Interlude I, Could I, Interlude II, If I Were, Interlude III, Interlude IV, Don’t Really, Interlude V, Dicsőség e Reménytelenül, entendendo como suas existências conseguirão mudar a nossa percepção, usando sua atemporalidade para transcender as gerações.
Descrever essa experiência rítmica, é como crescer acreditando e ouvindo um apaixonante conto de afeto e pureza, que mantém a inocência intacta frente aos percalços do destino.
“Winter Tale” um sublime álbum que eleva a percepção e nos faz entender que a vida é mais do que podemos ver.
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