With Friends And Imperfections | Maverick Smith lança álbum com músicos vencedores do Grammy Awards

O fogo é visto ao longe, junto ao sinal do nascer do Sol no horizonte. Suas chamas, vagarosamente, vão ganhando corpo e aumentando de tamanho até o seu ápice, quando entra em combustão. Essa explosão, curiosamente, não vem na forma de algo embebido em uma atitude agressiva, autoritária ou impositiva. Ela vem macia, swingada e fresca de forma a ser representada por um blues rock com flertes de hard rock. Delicada e harmônica, a canção traz uma boa sincronia entre guitarras, bateria e piano, o que causa uma agradável mescla entre dulçor, acidez e sujeira. Holding On, com essa receita, acaba escorregando para um refrão de estrutura contagiante e amistosa que, inclusive, é capaz de convidar e incitar o ouvinte a mexer o corpo no compasso da esfera rítmico-melódica.

Os pelos do ouvinte não demoram a se arrepiar. Afinal, um coro de vozes é o que recebe o espectador no amanhecer imediato da canção, formando uma harmonia lírica bela e pertencente à seara da soul music. Com direito a instrumentos de sopro engrandecendo a esfera melódica com sua estridência aguda e ligeiramente viva, a canção garante para si frescor e toques de sensualidade enquanto, surpreendentemente, traz o refrão como primeiro verso. Contagiante, macio e delicado em sua essência chiclete, ele já mostra que Do I? é uma música que encarna todos os preceitos radiofônicos sem perder o charme e a força musical. Afinal, sua estrutura geral faz com que continue ressoando no ouvido do público mesmo muito depois de sua execução se encerrar.

A excitação já pode ser vista como um importante ingrediente da canção graças à forma como a guitarra se apresenta, na companhia do compasso rítmico seco feito pelo chimbal, na introdução. Áspera, mas de caráter sensual, a canção evolui de maneira madura por meio de sua postura provocante. Regida por uma voz masculina de timbre ligeiramente grave, a canção ganha uma presença ainda mais ardente a partir da construção do enredo lírico. No que concerne à base melódica, Let’s Leave surpreende o ouvinte pela consistência e presença do baixo, que, com seu groove grave-estridente ondulante, torna a sonoridade da canção generosamente mais forte e precisa.

Elementos progressivos são notados sem dificuldade na presente introdução. Por meio do teclado em sua sonorização adocicadamente ácida proveniente do hammond, a obra já conta com uma harmonia marcante que preenche toda a atmosfera. Com o apoio de guitarras ácidas, bateria suja e um baixo presente, Break My Heart surpreende o espectador por ter um refrão doce e contagiante em seu flerte com um senso melancólico frágil. Não à toa que a canção é capaz de até mesmo transpirar toques de drama em meio à sua narrativa rítmico-melódica.

Um álbum com alma de coworking. Talvez, essa seja a maneira que melhor define With Friends & Imperfections. Afinal, com o auxílio de 22 músicos de classe mundial, ganhadores do Grammy Awards e ícones do indie rock, o Maverick Smith apresenta um álbum simplesmente plural. Plural em seus gêneros musicais, em suas harmonias, em suas melodias e, inclusive, em suas roupagens, coisas que, pela maneira como foi produzido, podem ser observadas já por meio de suas quatro primeiras músicas.

Conseguindo ser excitante, contagiante e radiofônico na medida certa, o material mostra, inclusive, uma consciência social do Maverick Smith. Afinal, toda a receita que dele surgir será encaminhada à fundação sem fins lucrativos Harmony Health Foundation. Um trabalho que, de fato, vale a atenção.

Mais informações:

Spotify: https://open.spotify.com/album/5R2v3XS2JDEa4rBK0T4hGZ

Instagram: https://www.instagram.com/mavericksmithband/

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