E lá se vão 30 anos desde que “É o Amor” chegou à rádio Terra de Goiânia, em uma singela fita K-7 levada por “Seu” Francisco Camargo, pai de Zezé Di Camargo e Luciano. Três décadas depois, a canção composta por Zezé acumula mais de 70 regravações, incluindo intérpretes que a lançaram em hebraico e russo, somando mais de 1 bilhão de execuções no mundo, segundo dados do ECAD.
Em 19 de abril, Zezé Di Camargo e Luciano comemoram a data que remonta aos dias que o pai passou a entupir seus colegas da obra onde trabalhava, na construção civil, com fichas telefônicas e pedidos, diretamente do orelhão, pela execução da música no rádio.
Foi exatamente como o diretor Breno Silveira mostrou no filme de Zezé Di Camargo e Luciano, “Dois filhos de Francisco”, um dos filmes sertanejos mais famosos de todos, que levou mais de 7 milhões de pessoas aos cinemas e garantiu altos índices de audiência em inúmeras exibições pela TV.
São bilheterias como esta que Zezé Di Camargo e Luciano se orgulha de ostentar em sua trajetória, onde não falta livro (“Simplesmente Helena”, com 400 mil exemplares vendidos), musical (“Dois Filhos de Francisco”, visto por mais de 100 mil pessoas nos teatros do Rio e São Paulo) e filme que representou o Brasil em uma indicação ao Oscar, sem falar em tema de Carnaval, com homenagem da escola de samba Imperatriz Leopoldinense (pelo enredo “É o Amor que mexe com minha cabeça e me deixa assim”) e tributo pelos históricos Bonecos de Olinda.
Fonte: UAI